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Rali do Solana em 2025: ETFs, Inflação e Recuperação de Preço

2025-11-26 07:45:07

Solana faz seu retorno: será que o blockchain de alta velocidade mantém o ritmo?

A trajetória da Solana no final de 2025 parece roteiro de filme, surpreendendo o mercado. Enquanto boa parte do setor cripto sofre com volatilidade e aversão ao risco, a Solana (SOL) ensaia uma reversão nos preços, atrai aportes institucionais constantes e ainda discute uma mudança relevante em sua política monetária — tudo ao mesmo tempo.

 

Com analistas apontando para uma retomada de curto prazo e ETFs focados em Solana absorvendo capital, mesmo quando produtos de Bitcoin e Ethereum enfrentam saídas, a rede virou um dos grandes focos do universo cripto. No protocolo, uma proposta para acelerar a desinflação da Solana está movimentando debates sobre como o projeto deve equilibrar recompensas, segurança e valor no longo prazo.

 

Esse encontro entre preço, comportamento institucional e decisões on-chain torna a Solana um estudo de caso crucial de como um blockchain de nova geração pode amadurecer sob os holofotes do mercado global.

 

Reversão à vista: o que dizem os analistas sobre o preço da Solana

Dados recentes de mercado indicam que a Solana pode estar no início de uma reversão de tendência no curto prazo. Olhando para derivativos e operações à vista, o SOL recuperou para cerca de US$ 136 após respeitar um suporte importante — movimento que analistas destacam como possível ponto de inflexão.

 

Alguns fatores reforçam esse cenário:

  • Open interest de futuros de Solana já passa de US$ 7 bilhões, sinalizando renovado interesse de traders.

  • O volume negociado em 24 horas atingiu cerca de US$ 19 bilhões, mostrando liquidez robusta e participação ativa nas exchanges.

  • No on-chain, o TVL (Valor Total Bloqueado) da Solana está em torno de US$ 8,878 bilhões, indicando que o capital não apenas gira com SOL, mas permanece no ecossistema DeFi.

Tecnicamente, o patamar dos US$ 155 é visto como uma resistência importante. Se ultrapassado, pode confirmar uma tendência de alta mais forte; caso contrário, a movimentação recente pode ser apenas um alívio dentro de uma consolidação maior.

 

O destaque não é apenas para os números, mas para o contexto: esse sinal de reversão aparece num ambiente marcado por incerteza e, em vários segmentos, forte aversão ao risco.

 

Fluxos institucionais fora da curva: ETFs de Solana seguem firmes em meio à instabilidade

Se os gráficos de spot e derivativos contam uma história, os fluxos institucionais via ETFs contam outra ainda mais marcante.

 

Desde o lançamento em 28 de outubro de 2025, os ETFs de Solana registraram 19 sessões consecutivas de entradas, somando cerca de US$ 476 milhões em capital líquido novo. Para um setor acostumado com reviravoltas rápidas, essa sequência chama atenção.

 

Um produto tem se destacado:

  • O Bitwise Solana ETF (BSOL) abocanhou cerca de 89% dos aportes nos ETFs de Solana, captando por volta de US$ 424 milhões no período.

  • O diferencial do BSOL está em apostar todos os seus SOLs em staking e cobrar taxas competitivas, atraindo investidores que buscam rendimento aliado à valorização do ativo.

A diferença em relação aos principais ETFs cripto é gritante. Em 21 de novembro, enquanto os ETFs de Solana somaram cerca de US$ 23 milhões em entradas, produtos de Bitcoin e Ethereum perderam mais de US$ 1,6 bilhão em um único dia. Esse contraste sugere que parte dos investidores institucionais busca oportunidades melhores em altcoins, enxergando potencial de retorno ou crescimento fora dos grandes nomes.

 

Ou seja: a Solana não está só acompanhando a recuperação do mercado; em canais institucionais, está desafiando a tendência de retração.

 

ETFs de altcoins no verde: Solana e XRP resistem à incerteza cripto

Olhando além dos fundos exclusivos, ETFs com cestas de altcoins — incluindo Solana e XRP — também demonstram resiliência, mesmo com o clima geral de cautela.

 

Essas iniciativas conversam com várias narrativas macro e de mercado:

  • A especulação sobre cortes de juros pelo Federal Reserve deixa ativos de risco, como criptos, sob pressão.

  • Debates regulatórios e ações de fiscalização nos EUA seguem pesando no humor dos investidores.

  • Apesar disso, ETFs que expõem a Solana e XRP atraem quem busca diversificação além de BTC e ETH ou aposta em projetos com diferenciais tecnológicos e de ecossistema.

A presença da Solana nesses produtos chama a atenção. Sua elevada capacidade de processamento, taxas baixas e ecossistema DeFi e NFT em expansão transformam o ativo em uma peça-chave para emissores e gestores que constroem narrativas de “infraestrutura de nova geração”. O fato desses ETFs se manterem positivos em meio à incerteza reforça que o capital institucional está mais seletivo, não apenas avesso ao risco.

 

Do radar ao “comprar agora”: narrativa varejista acompanha o movimento

Enquanto o movimento institucional aparece nos ETFs, análises e discussões voltadas ao varejo também refletem o novo papel da Solana no mercado.

 

Guias de investimento e atualizações recentes colocam Solana (SOL) ao lado de Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH), XRP e até tokens meme como Pepe (PEPE) entre as “melhores criptos para comprar agora”. Os principais pontos positivos da Solana citados nesses conteúdos são:

  • Atuar como uma Layer 1 de alta performance, capaz de processar muitas transações a baixo custo.

  • Ter forte presença no DeFi, com protocolos atraindo liquidez e usuários ativos.

  • Atrair desenvolvedores e projetos em busca de baixas latências para experiências em trading, games e aplicações para o consumidor.

Em geral, esses conteúdos combinam updates de curto prazo — como taxas, volatilidade e custos de gas — com a visão de crescimento do ecossistema. XRP e PEPE aparecem como apostas complementares: XRP, voltado para pagamentos e liquidez, com questões regulatórias no radar; PEPE, como aposta especulativa e de alto risco. Já a Solana ocupa um meio termo: infraestrutura e crescimento.

 

Apesar de não serem pesquisas formais, essas listas ajudam a moldar o sentimento e o interesse do varejo. O destaque constante da Solana nessas seleções mostra o quanto ela evoluiu desde ciclos anteriores, quando era vista apenas como uma alternativa especulativa à Ethereum.

 

Redefinindo a política monetária: por dentro do debate sobre inflação na Solana

Para além dos preços e fluxos, a Solana vive um debate interno relevante sobre seu modelo econômico de longo prazo.

 

Um relatório da Galaxy Digital detalha a SIMD‑0411, proposta que visa dobrar a taxa de desinflação anual da Solana de 15% para 30%. Para entender a importância, é preciso olhar para a mecânica da inflação na rede:

  • A Solana nasceu com alta inflação inicial, incentivando a participação de validadores e reforçando a segurança da rede via recompensas de staking.

  • Com o tempo, um cronograma de desinflação reduz gradualmente essa taxa, tornando a emissão de SOL mais conservadora à medida que o projeto amadurece.

A SIMD‑0411 propõe acelerar essa redução. Ao dobrar a desinflação, a inflação anual cairia mais rápido do que o previsto, impactando diversos pontos:

  • Economia dos validadores: Menos emissão reduz o total de recompensas, levantando questões sobre como equilibrar incentivos à segurança e austeridade monetária.

  • Oferta do token: Menor emissão pode fortalecer a percepção de escassez de longo prazo do SOL, atraindo investidores que priorizam oferta restrita.

  • Sustentabilidade da rede: À medida que as recompensas por emissão caem, cresce a dependência de taxas de transação e outras atividades econômicas, conectando a segurança do protocolo à demanda real.

O relatório da Galaxy explica o contexto da inflação na Solana, a lógica de recompensas e o debate comunitário sobre a SIMD‑0411. A discussão vai além do aspecto técnico: define como a Solana se posiciona no cenário de Layer 1s. Uma desinflação mais agressiva pode alinhar a Solana ao discurso de “sound money” do Bitcoin e, em parte, do Ethereum pós-Merge, sem abrir mão do seu perfil de cadeia programável de alta performance.

 

Importante: a SIMD‑0411 não é rumor, mas uma proposta formal, objeto de análise, simulações e consulta à comunidade — reflexo do avanço na governança e cultura de pesquisa em torno da Solana.

 

Contexto de mercado: por que a Solana se destaca em meio à volatilidade

Para entender o diferencial da Solana, é preciso olhar para o cenário geral:

  • O mercado cripto enfrenta incerteza macro, com expectativas voláteis sobre política monetária e apetite ao risco.

  • ETFs de Bitcoin e Ethereum, antes líderes absolutos na exposição institucional, registraram fortes saídas, como os mais de US$ 1,6 bilhão em 21 de novembro.

  • Altcoins seguem com desempenho desigual, muitas ainda abaixo dos picos anteriores e enfrentando desafios regulatórios e de liquidez.

Nesse contexto:

  • ETFs de Solana mantiveram 19 sessões seguidas de entradas, fugindo da turbulência de BTC e ETH.

  • ETFs de altcoins com Solana e XRP permaneceram no verde, mesmo com humor frágil no mercado.

  • Nos derivativos, open interest e volumes em alta mostram traders ativos se posicionando, não apenas segurando SOL passivamente.

Esses dados desenham um quadro em que a Solana desponta como um dos raros vencedores relativos num mercado instável. O risco existe — SOL segue sendo um ativo de alta volatilidade — mas explica porque tanto institucionais quanto o varejo estão revendo suas alocações.

 

Visão de especialistas e impactos no ecossistema

Especialistas e analistas institucionais convergem em alguns pontos sobre o potencial e os riscos da Solana.

Do lado positivo:

  • Os estudos sobre economia dos validadores e inflação mostram maturidade na discussão de incentivos de longo prazo e crescimento sustentável.

  • O êxito do BSOL e demais ETFs de Solana indica que profissionais enxergam o ativo como muito mais do que aposta especulativa, alocando capital em produtos regulados e com potencial de rendimento.

  • O TVL e volume de negociações demonstram um ecossistema vivo, com engajamento de usuários e desenvolvedores além da especulação de preço.

Do lado de cautela:

  • A aceleração da desinflação via SIMD‑0411 exige estudo detalhado sobre impacto na segurança da rede e participação dos validadores, especialmente se as receitas com taxas não acompanharem o ritmo.

  • O perfil de alta volatilidade pode gerar ganhos expressivos, mas também perdas intensas caso o cenário mude ou surjam novos desafios técnicos ou regulatórios.

  • Fluxos institucionais são voláteis: os mesmos canais que trouxeram quase meio bilhão de dólares em 19 dias podem, em momentos de estresse, amplificar saídas.

Para quem constrói ou usa o ecossistema, a lição é que a Solana se comporta cada vez mais como uma Layer 1 sistêmica no universo cripto. As discussões sobre política monetária, os fluxos de ETFs e a dinâmica de mercado agora têm impacto além dos holders de SOL, atingindo o DeFi e o Web3 que rodam sobre a rede.

 

O que mostram os dados: trajetórias para acompanhar (sem tentar prever o futuro)

Embora nenhuma fonte faça previsões de preço, juntas elas apontam algumas tendências factuais para monitorar:

  • Adoção institucional: Se as entradas líquidas nos ETFs de Solana, especialmente o BSOL, continuarem, reforça-se a tese de que instituições estão construindo posições estratégicas. Uma reversão desses fluxos seria igualmente relevante.

  • Evolução de política: O destino da SIMD‑0411 definirá o ritmo de emissão da Solana no longo prazo e pode influenciar a percepção do tokenomics pela comunidade e investidores.

  • Saúde do ecossistema: Indicadores como TVL, endereços ativos e volume on-chain mostram se capital e usuários permanecem no DeFi e nas aplicações da Solana, ou migram para outros ecossistemas.

  • Desempenho relativo: O desempenho do SOL frente a BTC, ETH e outras altcoins — em spot e via ETFs — seguirá sendo um termômetro de como o mercado enxerga seus pontos fortes e fracos.

Esses dados, mais do que previsões, oferecem um guia sólido para acompanhar a evolução da Solana nos próximos meses.

 

Participe da conversa: Solana é a nova queridinha institucional do cripto?

A fase atual da Solana sintetiza vários dilemas do mercado cripto: o equilíbrio entre inflação e escassez, a migração institucional para altcoins e o desafio de construir uma rede de alta performance resistente a choques técnicos e macroeconômicos.

 

Com:

  • 19 dias seguidos de entradas em ETFs somando US$ 476 milhões,

  • Possível reversão de preço com aumento de interesse e volume,

  • E um debate intenso sobre dobrar a taxa de desinflação via SIMD‑0411,

A Solana deixou de ser apenas uma blockchain rápida disputando atenção de desenvolvedores. Ela virou um teste de como uma Layer 1 pode amadurecer sob os olhares atentos de Wall Street e da comunidade cripto.

 

Como você enxerga o equilíbrio da Solana entre crescimento agressivo, restrição monetária e adoção institucional? Conte sua opinião no nosso X.

Aviso: as informações acima têm caráter meramente informativo e não constituem recomendação de investimento ou opinião oficial da FameEX.

 

Fontes:

  • Yahoo Finance – Analysts Call Solana Price Reversal as Token Climbs Back Toward $155

  • 24/7 Wall St – Solana ETFs Defy Market Crash: 19 Straight Days of Inflows

  • Decrypt – Altcoin ETFs Including XRP, Solana in Green Amid Crypto Market Uncertainty

  • CryptoNews – Best Crypto to Buy Now 25 November: XRP, Solana, Pepe

  • Galaxy Digital – Solana Inflation and SIMD‑0411: Doubling the Disinflation Rate and Its Impacts

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